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Matéria: Revista W Imóveis



Seja para investir ou morar, estrangeiros estão de olho em oportunidades no território brasileiro. Investidores de outros países movimentam setor aplicando na compra e venda de imóveis, construção civil, indústria de insumos, hotéis ou mesmo para uma segunda opção de moradia, revela o primeiro Congresso Internacional do Mercado Imobiliário realizado em Brasília

O crescimento da economia, a realização de grandes eventos esportivos e as garantias legais estão entre os fatores que transformaram o Brasil em uma das prioridades mundiais para investimentos estrangeiros no mercado imobiliário. E Brasília está entre as cidades mais atraentes, uma vez que combina, no mesmo lugar, o centro do poder nacional com alta renda da população, além de abrigar eventos internacionais de grande repercussão, como o primeiro Congresso Internacional do Mercado Imobiliário (CIMI), realizado na capital brasileira no fim de agosto.
Em 2012, o Brasil passou a ocupar o segundo lugar na lista de nações mais atraentes para investidores estrangeiros aplicarem em imóveis, superando a China e a Europa, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário (Afire - sigla em inglês). Fica atrás apenas dos Estados Unidos. São Paulo, por exemplo, aparece na mesma pesquisa como a quarta cidade mais atraente para aplicações em imóveis entre as grandes metrópoles internacionais, superada somente por Nova York, Londres e Washington.
A tendência é, após São Paulo servir como porta de entrada e vitrine do setor no Brasil, o alto volume de interessados estrangeiros migre para outras cidades, a começar pelas capitais que oferecem boas condições de retorno, como Rio de Janeiro e Brasília.
Encontro Mundial
Durante o CIMI realizado em Brasília, os 3.486 participantes assistiram a palestras simultâneas e à apresentação de cenários nacionais e internacionais, que reforçam a condição vantajosa do Brasil. Estavam representados no evento 15 países de diferentes continentes. Da África vieram executivos e investidores de Angola, Moçambique e Cabo Verde. Da Europa, empreendedores da Espanha, Alemanha, Reino Unido, Suíça e Portugal. Já a América do Norte esteve representada pelos Estados Unidos e México. Isso, além dos vizinhos sul-americanos da Argentina, Venezuela, Uruguai, Peru e Paraguai. Do total, mais de 100 estrangeiros estiveram em Brasília, a grande maioria norte-americanos.
Segundo o Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), João Teodoro da Silva, todas as regiões brasileiras atraem o interesse dos investidores estrangeiros. O foco de atração varia de acordo com o tipo de investimento almejado, sejam empreendimentos comerciais ou residenciais.
Em entrevista concedida durante a realização do CIMI, o presidente da principal entidade do setor imobiliário no Brasil falou sobre o novo ciclo de investimentos estrangeiros que está gerando empregos e trazendo divisas ao Brasil. Também em entrevistas, expuseram sua visão sobre os cenários brasileiro e mundial o organizador do Salão Internacional de Imóveis de Madri, Alejandro Escudero, o presidente da Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA (NAR, na sigla em inglês), Maurice “Moe” Veissi, e a vice-presidente da entidade norte-americana Janet Branton. Para os americanos o Brasil deve investir em mais informações que garantam segurança ao investidor externo.
Moe Veissi, presidente da NAR (Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA)
Na ótica do estrangeiro, quais cidades brasileiras tem o melhor perfil de investimento imobiliário?
Moe - A minha visão pessoal em relação ao conhecimento das cidades é apenas mediana. Eu conheço as cidades brasileiras que praticamente todo estrangeiro conhece, como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus. Enfim, são os nomes que surgem quando se fala do Brasil. Mas se eu viesse como investidor no mercado imobiliário, procuraria diversificar. Provavelmente selecionaria uma imobiliária ou corretor de nível, muito bem qualificado, e confiaria nessa pessoa para me orientar, porque com certeza há muitas oportunidades no interior do país, ou em cidades próximas às capitais, que devem ter um crescimento acelerado e ótimas possibilidades de investimentos, inclusive na Amazônia. Ou seja, me aproveitaria do conhecimento de um bom profissional brasileiro habilitado.
Existe alguma medida que o Brasil possa adotar para estimular ainda mais a entrada do capital estrangeiro no mercado imobiliário local?
Um dos primeiros passos, já adotados pelo COFECI, é envolver-se na publicação de estatísticas sobre o país, porque a falta de informações impede o investidor de se aproximar. Ele vem quando recebe informações atraentes.
Janet Branton - Ainda na linha de raciocínio do Moe, nos Estados Unidos a NAR é a voz do mercado imobiliário, e nós investimos muito dinheiro e esforço em equipes profissionais para desenvolver informações estatísticas sobre o que acontece nas diferentes regiões do País. Isso é oferecido gratuitamente, publicado e disponibilizado pra qualquer investidor através do nosso site e publicações específicas. Quando replicamos nossos relatórios a respeito do mercado residencial americano, esse relatório vai 
Alejandro Escudero, organizador do Salão Internacional de Imóveis de Madri
Como organizador do Salão Internacional de Madri, qual impressão lhe foi passada sobre o primeiro CIMI realizado no Brasil, especificamente em Brasília?
Primeiramente, como organizador de eventos, parabenizo a organização do CIMI. É um evento muito importante para o Brasil, que reúne vários nomes importantes da indústria aqui. Podendo fazer contato entre eles, acho isso o mais importante dentro do evento. Do ponto de vista da organização, como nós que organizamos o Salão Imobiliário de Madri, posso dizer que aqui em Brasília está muito organizado, os expositores, o cronograma, tudo.
Na condição de estrangeiro, como você enxerga o investimento de capital europeu aqui no Brasil, principalmente nesse momento de crise econômica europeia?
Realmente, o momento na Espanha não é bom. Acho também que nos momentos mais difíceis, sempre aparecem oportunidades. Por exemplo, agora na Espanha incorporadoras e agências imobiliárias estão vendo oportunidades na América Latina, porque na Espanha é impossível fazer tudo o que gostariam. Então surgiram oportunidades como o Brasil, que é um perfeito campeão, e outros países da América Latina, como Venezuela, Peru, Colômbia, Panamá, México e tantos outros. É um momento complicado de forma geral, mas eu sou muito positivo e acho que é uma grande oportunidade para a indústria. Eventos como o CIMI põem em relevância que esses momentos são também os momentos para fazer bons negócios. Todas as empresas que estão aqui e todos os profissionais não vêm passear. Fazer negócio no final é o que gostamos.
Na sua opinião, o Brasil deixou de ter a imagem de país tropical, puramente turístico e virou um país de investimento?
Gosto dessa pergunta, porque acho que na Espanha e na Europa o Brasil é visto como um país puramente turístico, com grandes oportunidades neste setor, o que é verdade. Mas não só nesse setor. Grandes cidades como São Paulo, Florianópolis e Brasília, além de outras regiões do Brasil não são puramente praias e biquínis. Também por tudo que vai acontecer no Brasil, como o Mundial de Futebol, as Olimpíadas, tudo isso faz com que as oportunidades se multipliquem não só no mercado turístico. Existe uma demanda grandíssima habitacional e muitas empresas podem ajudar vindo aqui e fazendo investimentos. O Brasil é muito mais do que as praias do Nordeste.
Coloque-se na condição de investidor. Em quais cidades no Brasil você optaria para investir?
Eu pessoalmente não tenho dinheiro para investir (risos), mas pelo que conheço do Brasil, destacaria a Grande São Paulo, região serrana de São Paulo, Florianópolis e Brasília. Creio que existem grandes oportunidades em torno das grandes cidades, não especificamente no Rio ou em São Paulo, mas nas cidades a poucos quilômetros, ao redor delas. imediatamente para Wall Street e todas as empresas que estão na bolsa utilizam as informações que ali estão para fazer suas projeções, cálculos, preços e valores de novos investimentos. O relatório serve de parâmetro para todo o mercado, incluindo investidores estrangeiros. O principal instrumento é a informação para o mercado. O COFECI está trabalhando em conjunto com a NAR para utilizar nosso método para o desenvolvimento progressivo de um indicador do mercado imobiliário no Brasil.
João Teodoro, presidente do COFECI
O que o investidor estrangeiro busca no Brasil?
Ao contrário do que muita gente pensa, que os investidores só vêm ao Brasil para comprar casas como segunda residência ou casa de lazer, a realidade é diferente. Vem muita gente investir na área industrial, comercial, são business, negócios, e nós temos inclusive poucos construtores de residências vindos de fora, mas temos grandes investidores chegando ao Brasil pra construir indústrias, resorts, grandes empreendimentos habitacionais e assim por diante. Então o CIMI atingiu todo o êxito possível, pois ofereceu aos participantes internacionais um cenário de grandes oportunidades no Brasil.
Como o CIMI levou essa imagem positiva do Brasil ao investidor estrangeiro?
O evento foi feito com o principal objetivo de repercutir a imagem do Brasil no exterior. Por intermédio dele, buscamos um entrosamento com pessoas do mercado imobiliário internacional, de vários continentes. Tivemos 15 países representados aqui com 100 integrantes em suas comitivas (como um todo). Cada um trouxe informações de seus países sobre o que acontece lá, e nós pudemos transmitir a eles as condições para se fazer negócio no Brasil e as perspectivas de crescimento. Foi um grande sucesso, a impressão deixada foi muito positiva.
O momento econômico do país e a participação em mega eventos internacionais são suficientes para atrair o capital estrangeiro?
Os mega empreendimentos vêm para o país em decorrência da situação do Brasil dentro do contexto econômico mundial. Hoje nós temos uma crise muito forte na Europa, atingindo países relevantes, inclusive na Zona do Euro, como o caso da Espanha, que representa aproximadamente 16% do produto interno do bloco. Quando um país como a Espanha quebra, surge um problema muito sério na região. Temos também a Itália, que comporta esta zona comercial com relevância. Temos a Grécia, Portugal, existe também a crise nos EUA, que não está totalmente debelada. Temos também a própria China, que tem mostrado crescimento de 10% ao ano, e em 2012 teve de frear a produção e crescer apenas 7% por disposição própria, porque sabem que não adianta forçar a barra numa economia em declínio no resto do mundo. O Brasil sofreu alguns respingos dessa crise internacional, mas as condições do Brasil hoje - econômicas, sociais, políticas e territoriais - formam o conjunto de atributos que fazem com que o país possa atravessar esta nova crise sem maiores problemas. Isso faz com que os olhos do mundo se voltem para o Brasil. Por isso, estamos atraindo investimento tanto comercial e industrial, quanto habitacional.
Quando será possível sentir os reflexos positivos do CIMI?
Os grandes negócios não costumam ser realizados imediatamente, claro. Negócios dependem de conversa, planejamento, uma série de detalhes que antecedem a concretização do negócio em si. Grandes negócios na área imobiliária não são imediatistas. Desde a elaboração de projetos até sua execução, levam de 10 a 30 anos, mas sem dúvida alguma o Congresso Internacional realizado em Brasília significa um grande passo. 

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