Novo teto do FGTS para compra de imóvel pode levar a queda de juros

O teto maior para o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na compra do imóvel, que passou de R$ 500 mil para R$ 650 mil ou R$ 750 mil, dependendo da região, deve levar a uma redução nas taxas de juros.


Caixa Econômica Federal, Bradesco, Banco do Brasil e HSBC confirmaram ontem que vão estender as condições que valiam para moradias de até R$ 500 mil para aquelas de até R$ 750 mil, que agora se enquadram no SFH (Sistema Financeiro de Habitação). Santander e Itaú ainda estudam se haverá alteração.


Por lei, o SFH tem juros limitados a 12% ao ano mais TR (Taxa Referencial) e engloba os financiamentos que usam recursos do fundo e da poupança.

Acima do teto, as taxas são livres, já que as instituições financeiras usam recursos próprios para bancar os financiamentos, mas também estavam abaixo desse patamar (veja quadro abaixo).

Isso quer dizer que os bancos tinham uma "gordura" para manter as taxas praticadas para os imóveis de R$ 500 mil a R$ 750 mil mesmo que agora essas moradias se enquadrem nas regras do SFH.



Na avaliação de Octavio de Lazari Junior, presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), "o mercado está muito competitivo", logo a tendência é que os juros fiquem menores também para esse público.


Na Caixa, que detém mais de 70% do crédito imobiliário no país, apenas a menor taxa (7,7% ao ano mais TR) , que também é a mais baixa do mercado-- não está disponível para imóveis com valor entre o teto anterior do SFH e o atual.



Por: TATIANA RESENDE
EDITORA-ASSISTENTE DE "MERCADO"
TONI SCIARRETTA

DE SÃO PAULO

Leia matéria completa no site da Folha

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