Corte de gastos será concentrado em investimentos e atingirá o ‘Minha Casa’

Dos R$ 70 bilhões a R$ 80 bilhões de cortes previstos no Orçamento do governo, cerca de R$ 65 bilhões serão em despesas não obrigatórias, entre elas obras do PAC e recursos para habitação



BRASÍLIA - Além do corte de despesas no Orçamento deste ano, que deve ser da ordem de R$ 70 bilhões a R$ 80 bilhões, o governo vai reduzir a previsão de receitas e de gastos obrigatórios. Também vai alterar a projeção oficial para o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) e da inflação. As mudanças serão anunciadas até sexta-feira.


A maior parte do corte será feita pela retenção de despesas discricionárias (que não são obrigatórias), como investimentos e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Também serão cortados investimentos financeiros, como os gastos com o programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Segundo apurou o Estado, o corte desse tipo de despesa deve somar cerca de R$ 65 bilhões.

Corte na carne. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta segunda-feira que o corte de despesas planejado pela equipe econômica é uma “disciplina nas despesas discricionárias” e que o número em estudo vai provar que o governo “está respeitando todas as suas responsabilidades e cortando na carne”.


POR: JOÃO VILLAVERDE - O ESTADO DE S. PAULO
19 Maio 2015 | 05h 00


Leia o restante da matéria no site do Estadão

Infelizmente muitas pessoas postergam a realização de seu sonho e necessidade por medo ou insegurança. Agora, além do Plano Diretor da Prefeitura da São Paulo, que restringe o número de vagas dos novos lançamentos, a previsão é de que aconteçam em menor escala.

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